segunda-feira, 3 de junho de 2013

A cultura copta da Etiópia

Na cultura religiosa copta da Etiópia, denominada "Etíope Coptic de Sião" eu finalmente encontrei o sentido da palavra DEUS, que nós rastafáris chamamos de JAH, terminologia usada por Davi, numa contração vocal de Javé ou Jeová, no Velho Testamento.

A cultura copta tem sua raiz no Egito, a trezentos anos antes de Cristo, espalhando-se por todo o Oriente Médio e instalando-se fortemente na Etiópia, um dos países mais antigos do mundo.

O tripé de sua sustentação era a língua com alfabeto próprio, a religião e as artes. Foi a língua-base do Egito até o século sexto, quando este foi invadido pelos mouros e suplantada pela linguagem árabe que é falado até hoje. Do mesmo modo,a língua portuguesa suplantou o tupi-guarani aqui no Brasil.

Com a expansão colonial promovida pelos Europeus a partir do século XV, as ilhas do Caribe transformaram-se em extensas fazendas que só funcionavam pela mão de obra dos escravos africanos.

Nas Antilhas, principalmente na Jamaica, nossos irmãos negros escravizados vinham do leste e nordeste da África, sendo muitos deles da Etiópia. Do caldo cultural africano que chegava ao "Novo Mundo", entre eles, encontravam-se os etíopes coptics, que traziam na bagagem os ensinamentos rígidos do Velho Testamento e as sementes da "Erva Sagrada", adorada por eles como a "Árvore da Vida".



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