quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Iperó, 20 de novembro de 2014

Comemorando o Dia da Consciência Negra atrás das grades do desgraçado Sistema, condenado pela injusta justiça repressora. Motivo: viver sobre os preceitos religiosos da divina cultura Rastafari do Espírito africano, da raça negra.

Esta é a distorcida realidade do início do terceiro milênio. É triste, é revoltante, é desesperador.

Vivemos numa época de exacerbação da propaganda que anestesia a "Real Verdade", substituindo-a por uma virtualidade desumana, que pinta uma pseudo liberdade sobre o manto de ferro do Sistema repressor.

Infelizmente, vivemos num mundo de faz-de-conta, numa realidade virtualizada, onde a verdade é mentira e a graça jaz refém da desgraça.

Verdade? Mentira!

O Brasil é uma democracia laica?
O Brasil é regido por uma ditadura monetária de controle social cristão!

O futebol é a paixão nacional e gera felicidade?
O futebol amortece anseios de iluminação coletiva, drena volume descomunal de recursos da economia global, gera corrupção, racismo, ódio e morte!

Os políticos são eleitos democraticamente pelo voto direto?
Os políticos alavancam seus poderosos cargos através de enxurrada de dinheiro, propaganda mentirosa e desavergonhada corrupção!

As drogas matam?
As armas matam! As armas da violenta repressão institucional e das gangues de traficantes que atuam no palco do teatro da desgraçada "guerra às drogas".

As duas substâncias que realmente devastam a sociedade são as duas que recebem o verniz de legalidade: o álcool e o tabaco.

É importante salientar que no caso do tabaco, caímos também na mentira institucional, pois o que mata, na verdade, é o coquetel de veneno aplicado no processo produtivo: as 4.500 substâncias químicas reconhecidas e declaradas pelo Ministério da Saúde.

Qualquer pessoa com um grau de conhecimento mediano em química e ciências sabe que a base de qualquer experimento científico é o isolamento do objeto estudado. No caso do estudo sobre o tabaco, a pesquisa é feita com o material contaminado e apresentando como verdadeiro.

Assim, a opinião pública é descaradamente enganada, a indústria tabagista se locupleta e quem paga a conta é o cidadão, que por questões de pré-disposição genética, assim como no caso da Cannabis, faz uso do fumo como auto medicação.

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