segunda-feira, 8 de julho de 2013

A verdadeira intenção para o embargo da Erva Sagrada

A verdadeira intenção - criminosa - para o embargo da planta, é que ela era um empecilho para a expansão da indústria petroquímica.

É imperativo esclarecermos que todos os usos que temos para o petróleo, podemos obter com a cannabis. Além disso ela é alimento, remédio e papel.

Então, para o lucro pornográfico de um pequeno grupo de pessoas inescrupulosas, criou-se uma mentira que foi alimentada por anos a fio, até se transformar neste monstro que temos hoje.

Neste processo devastador, os agricultores americanos foram as primeiras vítimas.

Já ouvimos falar muito da "grande depressão americana" dos anos 1920 e 1930. O que não se comenta é que o gatilho da derrocada econômica dos Estados Unidos da América foi a proibição das plantações de "Hemp", nome dado por eles para a cannabis.

Como desde o descobrimento dos EUA os agricultores eram obrigados (por lei) a plantar maconha, com a proibição eles se viram sem opção de cultivar e foram à bancarrota. Sem contar que muitos deles foram os primeiros presos e taxados de traficantes.

De lá para cá é o que conhecemos: década após década, os meios de repressão se sofisticaram e recrudesceram, chegando ao cúmulo de termos hoje mais de setecentos mil prisões por ano só na terra do "Tio Sam".

Outro detalhe histórico relevante é que os dois primeiros países a promulgar leis de proibição do uso da cannabis foram os Estados Unidos e o Brasil, no ano de 1937.

Na década de 1930, a indústria do petróleo começava a se estruturar nos EUA e 1937 foi o ano da fundação da Petrobrás pelo governo Getulio Vargas.
Outro detalhe é que foram estes dois países que fizeram o lobby do primeiro documento de proibição internacional, assinado na Liga das Nações, órgão que antecedeu a ONU.

Antes dessa estúpida e violenta proibição, o uso da cannabis era corriqueiro. Comprava-se como remédio  nas farmácias e se plantava nas favelas, sendo depois vendidas do mesmo modo como hoje se vende verduras nas feiras livres.

Devemos lembrar também que, antes do embargo, nos Centros de Umbanda e Candomblé os pretos velhos e os caboclos não fumavam tabaco nem charuto. No cachimbo do Pai João se colocava fumo de angola, planta conhecida hoje como maconha.


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