Iperó/SP, 30 de outubro de 2014 -
(dois anos e dois meses no escuro vale da masmorra paulista).
Que a glória de Jah nos ilumine e
nos proteja das misérias humanas.
Amados e amadas é chegado o
momento de decidirmos qual pílula tomar: a vermelha ou a azul.
Os espíritos escuros que
formataram a infeliz realidade que nos afoga nesta hedionda matrix foram muito
eficientes!
O embargo mundial da cannabis,
reconhecidamente o maior estelionato da história da humanidade, juntamente com
todas as grandes guerras da atualidade, gerou um prejuízo material e espiritual
sem precedentes.
A proibição total da Sagrada
Cannabis em prol do vampirismo petroquímico contra o “espírito de Gaia” gera
mais sofrimento aos filhos de Jah (Deus) que a soma de todas as guerras.
A avidez destes “demônios” (do
grego: espírito) pelo acúmulo absoluto do dinheiro, que gera o poder total,
perverteu a realidade, transformando o mal em bem e a graça em desgraça.
O petróleo, a mais nociva e
estúpida fonte energética, foi elevado ao posto de mais importante commoditie
mundial, como locomotiva do desenvolvimento tecnológico.
Para que este criminoso golpe
desse certo, foi engendrado a maior mentira contra a humanidade e o planeta,
nossa amada Gaia.
Os estelionatários da indústria
petroquímica norte-americana se mancomunaram com outros abutres do sistema de
especulação econômica daquele País para se livrarem do único empecilho à
dominação global do mercado energético: a cannabis nas suas três variedades:
sativa, índica e ruderalis.
Sem o embargo mundial da
cannabis, o petróleo nunca teria prosperado, pois tudo o que se obtém do concentrado
fóssil se consegue com a renovável e sustentável cannabis.
Hoje são conhecidos mais de 25
mil produtos derivados da Planta Sagrada.
Para atingirem os inescrupulosos
objetivos de domínio total, foi concretizado o plano de demonização da planta
mais benéfica que Jah deixou para a humanidade.
Do começo do século passado até a
proibição mundial, esta conspiração empreendeu um gigantesco lobby no congresso
norte-americano e um plano de mídia nacional que deixaria Joseph Goebbels, o marqueteiro de Hitler, enciumado. De 1922,
quando a Dupont patenteou o nylon, salvando a indústria do petróleo da
extinção, até 1937, ano em que o senado do “Tio Sam” decretou o ato e proibição
da cannabis, o povo norte-americano foi bombardeado com notícias mentirosas
publicadas/plantadas em todos os grandes jornais e nas redes de rádio e
televisão, de costa a costa dos EUA. Este maquiavélico plano deixou o povo
norte-americano em pânico, solidificando no inconsciente coletivo a demonização
da planta sagrada. A história desta hedionda conspiração está registrada no
trabalho da vida do Professor de Direito Charles Whitebread,
da Universidade da Virginia.
É importante salientar que no
mesmo ano da criminosa proibição da planta cannabis nos EUA, foi promulgada sua
proibição aqui no Brasil. Proibição (embargo) que coincide com a data da
fundação da Petrobras, no governo Vargas.
Nunca existiu um estudo
científico confiável ou que prove algum malefício da cannabis aos seres
humanos, pois não há nada nela que nos prejudique.
A única intenção sempre foi a
proibição da commoditie agrícola, que era a plantação absoluta nos EUA e
dominava o comércio global, principalmente dos derivados da fibra canábica para
cordas e velames, usados na indústria naval, além da polpa de celulose, como
única base, até então, na produção de papel e derivados.
Sem este crime contra a
humanidade, a indústria petroquímica não teria prosperado e hoje não estaríamos
sofrendo o castigo do aquecimento global.
Se considerarmos o passivo
ambiental que a estúpida extração e queima do petróleo tem causado nestes 100
anos de extração extensiva, agregado ao catastrófico aumento da temperatura do
planeta pelo acúmulo de CO² na atmosfera, mais os custos das internações
hospitalares, atendimentos médicos e medicações utilizadas no tratamento de
milhões de pessoas ao redor do mundo devido aos graves problemas de saúde
provocados pelos derivados petroquímicos, teremos números na casa das dezenas
de trilhões de dólares. Esta conta é dos prejuízos diretos inerentes ao pecado
do abuso do petróleo. O prejuízo do sofrimento espiritual é incalculável.
Mas vamos aos outros vieses desta
nefasta opção imposta ao mundo como “solução energética” propagandeada como
“Black Gold” – Ouro Negro.
Com o súbito embargo mundial da
cannabis, milhões de agricultores em todos os países do mundo viram-se falidos
da noite para o dia.
Como a Erva Sagrada era opção
agrícola mundial, os camponeses, em sua maioria, conheciam somente as técnicas
inerentes ao cultivo da cannabis. É importante salientar que a cannabis era a
única planta que se adaptava ao cultivo em todas as latitudes do planeta, salvo
os círculos polares.
Com a draconiana proibição, os
agricultores se encontraram sem alternativa para suas fontes de subsistência.
Para exemplificar, podemos citar
a “grande depressão econômica dos EUA”, entre as décadas de 20 e 30 do século
XX. Ao lado do estelionato que os Ksares
do sistema econômico estadunidense – leia-se banqueiros – aplicaram no povo
norte-americano, o êxodo rural causado pela proibição da “hemp”, como a
cannabis é conhecida naquele país, se transformou no maior drama humano da
história norte-americana.
Como já dissemos, tudo o que se
faz com o petróleo, já se fazia com a planta cannabis – salvo o passivo
ambiental, o aquecimento global e outras mazelas. Porém, muitas coisas que se
faz com a cannabis, não são possíveis se obter com o petróleo, por exemplo:
alimentação.
Neste contexto a Erva Sagrada é imbatível.
A cannabis é simplesmente a mais
rica fonte nutricional que Jah legou para a humanidade. Ela foi a primeira
planta cultivada pelos nossos ancestrais: uma riqueza agrícola tão importante
que, desde os primórdios, se entrelaça à história humana. Na Bíblia encontramos
muitas dezenas de citações desta maravilhosa planta. Ela é a “flor de farinha”
do pão sem fermento (pão ázimo), a cana de linho, o incenso, a cana de espigas
do sonho do faraó, o óleo de unção, a base de produção do “novo vinho”; Canaã se
traduz como terra da cannabis, cananeu é o morador/agricultor da terra da
cannabis.
Por todos os seus atributos e
utilidades, a Erva Sagrada era denominada “o Manah do deserto” e/ou a “árvore
da vida”, que sempre esteve conosco, desde o paraíso.
Como alimento ela é a única fonte
que atende a todas as necessidades nutricionais que nosso organismo precisa.
Ela é a única fonte alimentar vegetal que contém todos os óleos ácidos graxos
essenciais, como o Ômega 3 e Ômega 6, e a produção chega a ser de 2 a 3 vezes
maior que a soja e o trigo.
Além de todas estas vantagens, no
manejo agrícola, ela dispensa o uso de herbicidas, inseticidas e adubação.
Ao contrário de outras lavouras,
ela não degrada o solo, promovendo a recuperação do campo. É considerada também
o melhor remédio para cicatrização de voçorocas e erosão. Podemos dizer que a
cannabis é ambientalmente perfeita.
Em todos os quesitos de produção,
ela é superior às outras plantações.
Enquanto que das outras culturas
agrícolas se extrai um único produto-base, da cannabis se retira produtos
distintos: a semente para alimento e extração de óleo; a casca do caule para
fibras que se transformam em cordas, fios e diversos tecidos; a polpa do caule,
para derivados de papel e papelão.
Isso significa que, tanto o simples
camponês como os grandes empresários do agronegócio conseguem um faturamento
expressivamente superior com a cannabis em relação às outras culturas, além de
gastarem uma fração do que se gasta com os insumos – sementes transgênicas,
herbicidas, inseticidas e adubação- das opções de cultivares que temos na
atualidade. Aliás, esta revolução agrícola já está em andamento na Europa, onde vários países ocupam cada vez mais os campos com a planta
cannabis. São plantações de alto rendimento, que usam as mais avançadas
técnicas agrícolas.
De todas as benesses que a
cannabis nos oferece, o uso medicinal é, sem dúvida, o mais maravilhoso. Esta
divina planta tem o poder curativo para nada menos que 60% dos problemas de
saúde da humanidade. Ela é o mais eficiente remédio para a depressão.
Gostaria de salientar que o termo
“uso recreativo” é formatação da “matrix” para indicar, pejorativamente, a
tendência dos usuários da cannabis, negativamente chamados de “maconheiros”.
Todo o fumante da erva o faz como
automedicação, por predisposição genética. Usamos a erva por memória genética.
Uso recreativo é, como diria Odorico Paraguaçu: “pura invencionice!”.
Entre o cabedal de cura da
cannabis, as principais moléstias tratáveis são quase todos os tipos de
cânceres e doenças neurológicas como a epilepsia, esclerose múltipla,
Alzheimer, entre outras. A erva é também o mais eficaz remédio para o glaucoma
e para as crises de náusea decorrentes das rádio e quimio terapias.
Oportuno enfatizar que não
estamos falando de novas descobertas. O uso da cannabis como medicamento é
milenar e conhecido da ciência moderna há mais de quarenta anos. Para se ter
uma ideia, a Associação Americana do Câncer fez a mais compreensiva pesquisa
que comprova a eficácia da planta cannabis no combate a esta terrível doença,
no início do século passado e a USP (São Carlos) confirma que conhece os
resultados do poder curativo da planta sagrada há mais de 30 anos. Não estamos
falando de descobertas científicas do mês passado. O poder curativo da cannabis
é de conhecimento milenar, de direito popular e inequivocadamente de
classificação fitoterápica.
O que estamos assistindo hoje
pela mídia nacional é a reedição do mesmo criminoso estelionato cometido pela
indústria petroquímica, só que agora o estelionato está sendo aplicado pelas
transnacionais da indústria farmacêutica.
Os lobbys já estão montados para
garantir o monopólio da extração/exploração dos princípios ativos da santa
planta, para garantir o controle total do lucro pornográfico, que os
laboratórios internacionais têm com o sofrimento da população.
Como a cannabis é uma planta
fitoterápica, de conhecimento ancestral, ela não pode ser patenteada. Então, a
estratégia deste grupo de abutres, que vive da desgraça humana, é esquartejar a
substância primal, separando os diversos princípios ativos (THC/DBO/CDB/CBO,
entre outros), garantindo, assim, a exclusividade na venda deste presente de
Deus para nós. Se ninguém pode patentear uma planta, os processos de separação
dos princípios ativos é possível garantindo, assim, a perpetuação deste “circo
de horrores”.
Hoje já ouvimos, na Comissão do
Senado que trata do assunto, a voz de senadores propondo exatamente isso.
Vejamos então o mapeamento dos
interesses na manutenção da proibição/embargo/extinção da cannabis:
- Indústria Petroquímica
- Indústria de papel de eucalipto
e pinus
- Indústria do Nylon
- Lobby das entidades do poder
repressor
- Indústria de venenos agrícolas
- Indústria de sementes
transgênicas
- Espírito político
proibicionista ditatorial dos três poderes
- Lobby agrícola do trigo europeu
- Banqueiros e investidores
internacionais
- Indústria do tabaco
- Indústria do álcool
- Lobby religioso evangélico
- Indústria farmacêutica europeia
e norte-americana
- Laboratórios de pesquisa
- Grandes conglomerados da mídia
É evidente que o teatro de
demonização da cannabis não contou com todos estes atores desde o início desta
ópera bufa. No início eram três, com o passar do tempo, os outros espíritos
avarentos compreenderam a oportunidade e se juntaram a este baile macabro.
Eu, que hoje, encarcerado
injustamente, respondo por um “dois oito oito” pacificamente atesto: se isso não caracterizar “formação de
quadrilha”, o Espírito da Justiça Universal
não estará somente cego, estará também mudo, surdo, amordaçado, algemado
e morto.
Bem, falamos dos nefastos lucros
de poucos sobre simplesmente toda a humanidade. Vejamos, então, os prejuízos:
- Meio Ambiente: o maior passivo
ambiental do planeta e seus custos para encenar reparação; o aquecimento global
irreparável, que pode/irá deixar expressiva parte da população mundial
desabrigada com a inundação de áreas costeiras em todos os continentes e ilhas,
sendo que muitas delas desaparecerão; aumento significativo da desertificação,
de furacões, tornados e derretimento das geleiras e das calotas polares.
Preocupado com estes eventos catastróficos do aquecimento global, o mestre Jack
Herer (in memorian) tem a receita de como salvar o planeta com a cannabis: http://www.jackherer.com/thebook/
- Agricultura: degradação e
envenenamento das terras agricultáveis de todo o globo; desmatamento de áreas
verdes e florestas; aumento vertiginoso dos custos de manejo e produção das commodities
agrícolas e consequentemente do preço dos alimentos.
- Direitos humanos/ sofrimento
espiritual: a proibição mandatória e draconiana criou o segundo maior drama da
alma humana. Para atender ao embargo total, foi montado um desumano aparelho de
patrulhamento ideológico com um formidável sistema de repressão, que se
alastrou pelo planeta, causando o mais violento atentado às liberdades e aos
direitos humanos. Este espírito opressor criou forma e ganhou nome: “Guerra às
Drogas”. Alimentado por descomunal volume de verbas governamentais, virou um
monstro do apocalipse que espalha dor, sofrimento, prisão e morte por todos os
cantos da Terra.
Não existe um único relato de
morte diretamente ligada ao hábito de se fumar cannabis. Ela é a substância
mais suave e segura para o corpo humano. O único problema está no devastador
efeito colateral da hedionda ação repressora e punitiva, além da guerra entre
gangues de traficantes e a polícia, que espalha horror e sofrimento. Esta é a
mais purulenta ferida da miséria humana.
Um dia nos envergonharemos deste
nosso presente.
- Saúde Pública Mundial: o viés
mundial da cannabis é, sem dúvida, a questão da “saúde pública”, e isso se dá
em duas vias. Por um lado está a questão nutricional já relatada aqui. A lacuna
alimentar criada depois que proibiram a planta sagrada, foi preenchida pelo
trigo, que é uma fonte alimentar de poder nutricional medíocre, enquanto a
semente de cannabis é o mais nutritivo alimento disponível. Como, hoje, o trigo
é a base alimentar mundial, temos uma população com grande déficit nutricional,
fato que gera inúmeras doenças, inclusive o câncer.
A outra face macabra desta
infeliz história está ligada ao combate direto às doenças que assombram a
humanidade, sendo o câncer a mais atroz de todas. Aqueles que passam pela
experiência desta odiosa enfermidade, sabem do sofrimento físico e espiritual
ao qual nos referimos, sem falar que, na maioria das vezes, além do desfecho
funesto, a família acaba falida, devido aos custos extorsivos dos
pseudo-tratamentos.
Vale a pena lembrar que, além das
doenças degenerativas, as enfermidades não fatais, mas que trazem muita dor e
sofrimento, também são tratadas pela planta cannabis. Entre estas se destaca a
tensão pré-menstrual, onde desde a antiguidade, a Erva era usada no tratamento
deste mal que acomete boa parcela das mulheres. A Rainha Vitória da Inglaterra,
por receita do médico da família real, usava a cannabis para aliviar o
desconforto mensal das cólicas menstruais.
Depois desta rápida análise sobre
a “Real Verdade” que existe enterrada no lodo da atual “matrix”, da
identificação dos programadores do “sistema operacional” que solidificou a mais
cruel e mentirosa virtualidade já implantada no inconsciente coletivo da raça
humana, através da demonização da Planta Sagrada, vamos agora, resumidamente,
projetar um futuro com a cannabis livre.
Para tanto, precisamos
compreender que o hábito milenar de se fumar cannabis é o uso de menos
significância que podemos fazer da erva.
Esta prazerosa forma de
automedicação foi tão somente o “bode expiatório” da nojenta trama para o
embargo da “Árvore da Vida”, que João relata em Revelações (apocalipse) 22-2:
“no meio da rua da cidade, de um lado e do outro do rio, lá estava a Árvore da
Vida, que produz doze frutos (hoje conhecemos vinte e cinco mil frutos dela)
dando a cada mês seus frutos; e as folhas da árvore eram para a cura das
nações.”
Com o pecado cometido contra a
vida do planeta através da extração e vaporização do carbono fóssil, que a
Natureza Divina demorou milhões de anos para colocar em lugar seguro, nas
profundezas da Terra, nós estamos pagando o castigo do aquecimento global. O agravamento da saúde do planeta, que começa
a entrar em estado febril, vai e já está nos obrigando a compreender que, se
continuarmos nesta insana e desabalada carreira, não teremos futuro como
espécie.
Hoje os líderes mundiais já discutem
as maneiras de se reduzir a emissão de carbono na atmosfera; e nós sabemos que
o único meio de salvarmos nossa raça do caos é com o abandono do uso do
petróleo e o seu inevitável embargo. Não existe outra maneira de atingirmos
este gol sem decretarmos o embargo do famigerado “ouro negro”; e neste momento
a cannabis será reabilitada como redentora da humanidade.
Como já disse aqui, é só visitar
a página do mestre Herer na internet que a solução está lá.
A sustentável cannabis pode
fornecer todo o combustível necessário para empurrar o desenvolvimento global
de forma limpa e segura, sem comprometer as gerações futuras, livrando-nos do
amanhã negro que a néscia opção pelo petróleo nos reserva. Tudo isso por uma
fração do preço que pagamos hoje em dia pelo pestilento combustível de carbono
fóssil. É inconteste que um litro de óleo extraído de uma planta que brota na
superfície da terra é mais barato que o litro de óleo de petróleo, que requer
gigantescas operações estratégicas de perfuração, extração, transporte e
refino. E estamos falando somente dos custos pecuniários, sem levar em conta os
custos ambientais e de saúde pública.
Vislumbramos aqui uma mudança da
“matrix” energética mundial de altíssimo valor agregado, que compreende o
futuro da humanidade, para um padrão de tecnologia branda, barata, não
poluente, não venenosa, com cem por cento de sustentabilidade e inesgotável.
A única barreira para a mudança
desta triste realidade está na avarenta sede de lucros máximos dos espíritos
especuladores, que se refestelam no dinheiro sujo do petróleo.
A libertação da planta que nos
salva, vai mexer com a realidade econômica do mundo e quebrar a hegemonia do
lucro escravizante que impera nos tempos atuais.
Esta “Revolução Verde” mudará o
cenário econômico mundial e além do setor petroquímico, a formatação da
agricultura atual também sofrerá enorme abalo, onde novas forças progressistas
aparecerão e a vigente base química será descartada, levando à falência muitas
empresas que hoje lucram com o envenenamento do planeta.
Para atender à demanda energética
e nutricional dos mais de sete bilhões de habitantes de nossa morada celeste,
milhões e milhões e hectares de cannabis serão plantadas ao redor do mundo e
outras culturas, como milho, soja e algodão, cederão espaço para a Erva
Sagrada, que não necessita herbicidas, inseticidas e outros venenos, além de insignificante
correção do solo. Devemos lembrar que as enormes áreas ao redor do planeta, que
atualmente se encontram abandonadas para a agricultura, serão recuperadas pela
ação reparadora do solo que o cultivo da cannabis proporciona.
Assim como já ocorre neste
momento na Europa, acontecerá em todos os lugares: os agricultores que hoje
sustentam estes gigantescos conglomerados transnacionais das indústrias
agroquímicas, se libertarão dos grilhões do perverso modelo imposto por esta
“matrix” distorcida.
Imaginemos os desdobramentos
desta divina e reparadora reação em cadeia.
Para continuar este raciocínio, é
preciso compreensão de que este movimento de reabilitação agrícola da cannabis
já está em andamento, com o necessário conhecimento tecnológico de manejo e o
mais moderno maquinário disponível.
O lucro para o homem do campo com
a economia operacional, diversidade de produtos e da superior produtividade da
cannabis é realidade registrada inconteste.
Com a entrada do Brasil neste
novo cenário mundial, num primeiro momento, a economia europeia sofrerá abalo,
principalmente em dois dos mais importantes pilares de sustentação do mercado
europeu, que são as indústrias farmacêuticas e a agrícola daquele continente.
Senão, vejamos: sabemos que, ao
lado do arroz e do feijão, a farinha de trigo é uma das três mais importantes
fontes de alimentação brasileira.
Sabemos também que o trigo é um
grão nutricionalmente vazio contra a semente de cannabis, que é praticamente
perfeita neste quesito, além da produtividade expressivamente superior.
Para suprir a descomunal demanda
de farinha, o Brasil planta dez por cento do trigo que consome, sendo, por
questões climáticas, o trigo brasileiro de baixa qualidade. Outros dez por
cento vêm da Argentina e o restante, oitenta por cento, é importado da Europa e
Canadá.
A farinha de cannabis, citada no
Velho Testamento como flor de farinha, é a única farinha que pode competir com
o trigo na culinária e indústria alimentícia, de sabor agradável e a vantagem
nutricional já descrita.
Se a agricultura brasileira
começar a fornecer a semente de cannabis para os moinhos transformarem em
farinha, mudando a fase desta base alimentar, nós (o Brasil) quebraremos a
economia europeia.
Primeiro, porque o trigo europeu
não tem como competir com a cannabis em nenhum quesito de comparação. O trigo
perde para a cannabis em preço, produtividade, qualidade culinária e qualidade
nutricional.
Segundo, porque se a população
brasileira, que hoje sofre de déficit nutricional por causa do trigo, passaria
a ter uma condição de saúde superior, evitando assim as doenças correlatas à
desnutrição, como é o caso d câncer.
Considerando-se que um povo sadio
não usa remédios, que os remédios da cannabis tratam sessenta por cento dos
males humanos com mais eficiência, tendo custo muitíssimo inferior às drogas da
indústria farmacêutica, podemos prever a quebradeira destes laboratórios, de
absoluta maioria europeia.
Prevendo este movimento, os
agricultores europeus estão se antecipando e a cada safra as áreas plantas
batem recordes, consolidando a cannabis como um cultivar de alto rendimento.
Enquanto os europeus dão
“bananas” para o proibicionismo repressivo e desumano imposto pelos badboys do
Texas e da Wall Street, se preparando para um novo ciclo de desenvolvimento
sustentável, nós, tupiniquins, nos debatemos no alagadiço da ignorância do
nosso inconsciente coletivo brasuca.
Sem saberem que são vítimas da
situação, grupos religiosos (leia-se evangélicos) engrossam o caldo dos
proibicionistas, gritando jargões mentirosos criados no início do século XX,
que solidificam o não pelo não, sem a mínima base da razão. Pois a cannabis,
que convencionamos chamar de “maconha” não faz mal algum para os seres humanos,
nem para outros animais. Não queima neurônios – na verdade ela é um
lubrificante neural – e, como dizem os cientistas, a molécula do THC é um
“ligante”, uma chave que faz a ligação entre dois neurônios ativando a sinapse.
No final deste processo, através de uma descarga elétrica, o delta 9 tetrahidrocanabinol
se desintegra sem causar dano algum.
Mais uma vez: o THC é uma
substância fitoterápica das mais suaves e seguras que temos à nossa disposição
e vêm junto com uma cesta de outros princípios ativos de grande poder curativo.
Quando acordarmos, como
sociedade, deste transe hipnótico da demonização da cannabis, daremos um grande
passo rumo ao almejado futuro sustentável.
Hoje me encontro preso, condenado
injustamente a quatorze anos de prisão por tráfico de drogas. Nunca trafiquei
nada. Minha conduta moral em relação à sociedade à qual estou inserido é
ilibada.
Plantei a Erva Sagrada no
interior de minha igreja, para uso sacramental, garantido no seio da
Constituição brasileira.
Plantei sementes de uma Erva que
é um presente de Deus, assim como descrito na Gênesis 1-11,12,29.
Faço parte da triste estatística
desta estúpida proibição, que nos expõe ao pior da miséria moral que aflige a
humanidade da atual “matrix”.
Enquanto não acordarmos e não
sairmos deste transe coletivo que só traz sofrimento e atraso espiritual,
estaremos contribuindo para a perpetuação do poder cinza de homens totalmente
desprovidos de estatura moral, que operam o Sistema, por traz das cortinas
desta pseudo realidade que nos aprisiona.
Só não vê quem não quer. É de
fácil compreensão. Está estampado em todos os lugares. É só reparar no mar de
lama em que a Petrobrás se afunda. A Polícia Federal está prendendo estas
escuras figuras aos montes, na Operação Lava-Jato. É deste tipo de gente que
estamos falando, pessoas que vendem suas almas para atingir seus objetivos a
qualquer custo.
Fiquem tranquilos: não existe
escrúpulos para estes espíritos escuros. E posso vos afirmar que estas poucas
linhas não relatam um enésimo da “Real Verdade”.
“... e conhecereis a Verdade e
ela vos libertará.” (João 8-32)
Por mais inacreditável que esta
exposição possa parecer; por mais louca que esta figura quixotesca que vos
escreve possa assemelhar-se, eu venho perante a vossa presença para este
testemunho.
Não sou pregador do apocalipse e
não necessitas crer no que acabas de ler. Mas as provas desta macabra
conspiração, que nos arrasta ao sofrimento, estão nas pontas de seus dedos.
É só pesquisar e comprovar.
Doo, hoje, minha liberdade em expiação
à Luz da “Real Verdade” como oferta à liberdade do maior presente que Jah
(Deus) nos deu. Esta Erva que tanto amo, conhecida mundialmente como cannabis –
a cana de dois sexos – e tida em minha fé como “A árvore da vida”.
Até então, o manto da ignorância
eclipsava a “Luz de Sofia”. A ignorância até hoje pôde ser usada como álibi dos
legisladores, dos operadores da lei e dos demais atores políticos responsáveis
por esta pantomima macabra.
Mas a partir de agora, assim como
eu, vossa senhoria também conhece a “Real Verdade”, e por ela agora todos somos
responsáveis.
Oportuno dizer que ontem a
Capoeira foi reconhecida como Patrimônio Imaterial da Humanidade. Depois de
séculos de ostensivo preconceito e violenta perseguição ideológica e religiosa,
finalmente o mundo reconhece e aceita esta joia da cultura africana.
A cannabis é exatamente outra
faceta desta mesma gema: assim como a capoeira, o candomblé e a umbanda, que
sempre foram expressões da alma do povo escolhido por Jah para o início da
epopeia humana.
Este é um dos aspectos que mais
contribuíram para o sucesso do criminoso plano de embargo total da cannabis: o
preconceito racista que os caucasianos sempre nutriram pelos irmãos africanos,
principalmente no Brasil.
A proibição da cannabis na “terra
brasilis” foi muito facilitada por este espírito odioso do preconceito.
A realidade da “matrix” daquela
época, muito bem retratada na novela Lado a Lado da Rede Globo, era propícia
para a execução do malévolo plano da proibição da planta cannabis, conhecida
comercialmente, à época, por cânhamo.
Diferente do projeto inglês de
ocupação da América do Norte, que obrigava por lei o colonizador a cultivar
cannabis, por aqui os portugueses, talvez por falta de planejamento
estratégico, ou pela exuberância da flora brasileira, não deram valor à Erva
como cultivar, e o cânhamo foi minimamente explorado. Pouquíssimos moinhos e casas de fiação foram
registrados no final do período imperial, sendo a maioria no Rio de janeiro.
Assim, o embargo não teve peso significativo na economia, portanto, pouquíssima
resistência.
Somado a isso, o fato do cânhamo,
que por jogo de letras passou a ser conhecido pejorativamente como “maconha”, e
era chamado à época também como “Erva de Guiné” ou “Diamba”, ser habitualmente
fumado pela população negra, foi o ingrediente fundamental na proibição, ou
seja, a raiz da proibição é racista.
Os europeus e seus descendentes
eram propícios ao uso do vinho e da novíssima cachaça, além do tabaco.
Maconha era coisa de “negão”.
É importante dizer que tanto aqui
como nos EUA, o racismo foi fundamental no estúpido processo de proibição da
Erva Sagrada. Com a diferença de que, lá, além dos “negão”, existiam também os
“cucarachas” mexicanos. Esta é a parte nojenta e cruel da história. Com a
proibição da maconha aqui e da marijuana lá nos EUA, começou em ambos os países
um movimento de “sanitização racial” que os eugenistas de plantão aplaudiram,
aprovaram e financiaram. Que o diga Monteiro Lobato!
A regra nefasta era óbvia: proíba
a maconha no Brasil e os “negão” iriam todos para a cadeia. Proíba a marijuana
nos EUA e prendam os niguers e os cucaracha.
Este foi o fator facilitador do
processo de proibição/embargo da cannabis: o ódio racial, um espírito limboso
que graça até nos dias da atual “matrix”. Infelizmente.
Até 1937, antes da maldita
proibição, os afrodescendentes que se amontoavam nas favelas, plantavam a Erva
nos morros cariocas e desciam com sacolas para vendê-las para os mais variados
usos, nas feiras livres da cidade, como encontramos vendedores de salsinha ou
alho.
Então, de repente, depois da
promulgação da lei que estupidamente declarava a “extinção” da planta cannabis,
no início do século passado, aqueles abandonados e marginalizados pelo Sistema,
passaram da situação de pequenos vendedores ambulantes para a condição de
traficantes. Do dia para a noite foi criada uma nova classe social: os
traficantes.
Este novo “gênio do mal” se
alimentou com tudo o que há de mais miserável na alma humana: com a violência,
a corrupção, a ganância, o ódio e a morte, transformando-se neste demônio que
tanto atormenta nossa atual sociedade. Que estupidez!
Infelizmente, o diabólico engodo
do petróleo nos guiou ao atual pesadelo que vivemos, como o flautista da lenda
em que, com doce melodia, leva as crianças para o abismo.
Mais cedo ou mais tarde, o
consciente coletivo vai se vir livre das vendas desta bestial mentira, que por
décadas a fio vem causando tanta destruição e dor.
Neste momento teremos a redenção
da sagrada planta cannabis, e ela nos guiará para um novo patamar de
desenvolvimento sustentável. Assim atingiremos uma nova etapa de evolução
espiritual, com a graça de Jah.
Para que esta previsão de futuro
redentor se transforme em realidade, sua ajuda é fundamental. Se vossa senhoria leu estas linhas e chegou à
conclusão desta irrefutável verdade, temos a absoluta certeza que a “pílula
vermelha” foi a escolhida, e agora o espelho quebrado se recompõe diante dos
seus olhos.
A planta nos liberta. Sua ajuda é
fundamental!
Quando a sociedade apagar o
demoníaco ódio pela “Erva Sagrada” e encará-la com a ótica da “Real Verdade”,
todos estaremos livres.
Por favor, me ajude. Conheça a
verdade, não propague falsos conhecimentos e, se possível, venha conhecer a
fraternidade dos neo-abolicionistas brasileiros. O ex-presidente Fernando
Henrique Cardoso faz parte desta Irmandade, além de muitos outros que
conheceram a verdade e o caminho da Luz.
Nós da Niubingui, os chamamos de
“Candeeiros de Santa Sofia”
Não se igualará a ela o topázio
da Etiópia; nem se poderá comprar com o ouro mais fino.
De onde, pois, virá a sabedoria?
E onde está o lugar da
inteligência?
Só Deus entende o caminho dela, e
conhece seu lugar. Porque ele vê os confins da Terra e vê tudo quanto há
debaixo dos céus.
E disse ao homem: eis que o temor
ao Senhor é a sabedoria, e a inteligência o apartar-se do mal. (Jó
28-19,20,23,24,28)
Estamos adentrando um novo
período astronômico. Saímos da Era de Peixes, onde, infelizmente graça ainda a
ignorância e a escuridão e entramos na Era de Aquário, onde toda ilusão do
atraso espiritual da humanidade se dissipará e a Luz da Verdade curará todo
sofrimento, libertando a alma humana da escravidão e angústia que os espíritos
opressores vêm nos impingindo por séculos a fio. A única pílula que cura é a da
Verdade – da Real Verdade, que nasce do misericordioso coração do nosso Pai – o
Rei dos Reis, Senhor dos Senhores, Leão Conquistador da Tribo de Judah, o
Todo-Poderoso Jah, na minha fé rastafári.
De todo coração, espero que todos
nós compreendamos esta verdade o mais rápido possível, para que possamos
desfrutar de todos os frutos que a Santa Cannabis pode nos oferecer.
Nosso vizinho – o Uruguai – já
deu os primeiros passos e em breve começará a colher os frutos econômicos,
sociais e espirituais que os europeus já conhecem.
Os homens por trás desta cortina
farão de tudo para que o Brasil não entre nesta onda de desenvolvimento e
usarão de todos os artifícios possíveis para retardar este processo. Pois
quando o Brasil e os EUA liberarem a cannabis para a agricultura e indústria, a
“Revolução Verde” estará irreversivelmente em movimento e finalmente
começaremos a vislumbrar luz do tão ambicionado futuro sustentável. E o melhor:
seremos todos felizes, com a graça de Jah!
Agradecemos imensamente vossa
preciosa atenção.
Ras Geraldinho
Elder da Primeira Igreja
Niubingui Etíope Coptic de Sião do Brasil